sexta-feira, 22 de julho de 2011

O @no de Mercúrio

Eu me lembro que o filósofo Sergio Paulo (Lei)Rouanet, em mesa redonda, com a esposa Bárbara Freitag, em Brasília, afirmou que horóscopo pode ser bobagem, mas astrologia é coisa séria. Como Bruno Latour, aposto e desconfio de todas as ideologias e crenças, e como brasileiro não deixo de fazer minha fezinha no santo, no futebol, no carnaval e na loteria. Mas reza a lenda urbana que este é o ano de Mercúrio, o ano da comunicação. Coincide – jocosamente – com o ano do Coelho (no zodíaco chinês). Opa! Informação, agilidade, insight, esclarecimento. Epa! Aceleração, velocidade, vertigem, loucura. Hermes (o mensageiro dos deuses e o patrono da comunicação) é Mercúrio em Roma e Hermes Trismegistus, o sábio, desde o Egito. É o protetor dos rebanhos, dos comerciantes, dos jornalistas, dos viajantes e dos ladrões. Mas, tramas da história e mitologias à parte, estamos todos irreversivelmente lançados numa ambiência midiática que – ao mesmo tempo - nos fascina, nos perturba e nos escapa.


A invasão dos hackers no século 21 estilhaça as formas do poder convencional. E dependendo da sua perspectiva ideológica, política e sensorial, eles podem ser vistos como “piratas”, outsiders, foras-da-lei ou como “cibermilitantes” atuando na defesa do software livre e do direito à informação. Os sistemas blindados de poder têm sido sistematicamente desmontados a partir das inteligências coletivas conectadas e de um empoderamento tecno-social sem precedentes. Na educação, nos negócios, nas artes e na política etc, os agenciamentos tribalistas do século 21 estão virando do avesso a rotina da vida vivida. Hoje, nos tempos das telas e redes totais – de longe e perto – contemplamos e interagimos com os ativistas da chamada “Primavera Árabe”, e simultaneamente, através das tecnologias de monitoramento e visibilidade podemos perceber e influir nas tramas do Congresso Nacional midiatizado. Enquanto isso, pelos “vasos comunicantes” da vida cotidiana, quebramos o tédio das telenovelas e telejornais e aquecemos a solidão dos dias de chuva por meio de uma “comunicação sem-fim” (sem interesses financeiros, políticos ou sexuais). Hoje, sem grandes palavras de ordem gozamos – na rede - os instantes de felicidade transitória por meio do compartilhamento de fotos, vídeos, músicas, frases e gestos afetivos. Olhos e ouvidos bem abertos:, sob o signo de Hermes-Trismegistus, no ano de Mercúrio, podemos realizar projetos voltados para a Comunicação, Mercado e Sociedade, sem abrir mão da ética e da inteligência sensorial cognitiva. Fiat Lux!



http://alchemicaldiagrams.blogspot.com/2010/12/hermes-trismegistus.html

quarta-feira, 23 de março de 2011

I Ciclo de Debates em Comunicação e Jornalismo Contemporâneos - UEPB




Foi uma experiência bem sucedida, o I Ciclo de Debates em Comunicação e Jornalismo Contemporâneos, ocorrido em 14/03/2011, DECOM/UEPB, evento organizado pelo Grupo de Pesquisa Comunicação, Cultura e Desenvolvimento do DECOM e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UEPB. Tendo à frente  Fernando Firmino, docente de Comunicação da UEPB, doutorando em Comunicação pela UFBA e orientando do convidado André Lemos, e
Na parte da manhã, na abertura do encontro, o Prof. André Lemos, UFBa, o grande especialista na área da Cibercultura fez a conferência intitulada "Comunicação, Cibercultura e Teoria Ator-Rede". Lemos é autor de 13 livros acerca do tema, e após a apresentação do professor André Lemos ocorreu uma sessão de lançamento e de autógrafos de três livros do conferencista:  “Cibercultura. Tecnologia e vida social na cultura contemporânea” (André Lemos, Sulina, 2010, 5ed.), “O futuro da Internet” (André Lemos e Pierre Lévy, Paulus, 2010), “Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil” (André Lemos e Fábio Josgrilberg, EDUFBA, 2009).
Veja no endereço abaixo os vídeos da conferência do professor André Lemos gravados em HD:
http://jornalismouepbdebates.wordpress.com/2011/03/15/decomuepb-realiza-o-primeiro-ciclo-de-debates-sobre-comunicacao-e-jornalismo-contemporaneos/

Na parte da tarde, das 14 às 17h, foram realizadas, simultaneamente, quatro oficinas voltadas para estudantes e profissionais de jornalismo, arte e mídia, publicidade e propaganda e áreas afins: “Jornalismo Digital e infografia”, “A fotografia digital como registro do cotidiano”, “Computação gráfica 3D para mídias e entretenimento” e “Videografia básica para novas mídias”.

E à noite foi lançado o novo projeto do Departamento de Comunicação Social, o portal “Repórter Universitário”, que visa acolher a produção multimídia de alunos e professores e servir como ambiente de divulgação de eventos, seleções de professores, trabalhos de extensão e o noticiário referente ao jornalismo.

Às 19h30, ocorreu a segunda sessão de lançamento de livros com os seguintes títulos: “Metamorfoses Jornalísticas II: a reconfiguração da forma” (Demétrio de Azeredo Soster e Fernando Firmino da Silva),  “Dionísio na idade mídia: estética e sociedade na ficção televisiva seriada” (Cláudio Paiva), “Afrodite no Ciberespaço: a era das convergências” (Claudio Paiva, Marina Magalhães e Allysson Viana Martins), “Produção e colaboração no jornalismo digital” (Carla Schwingel e Carlos Zanotti).


Às 20h, começaram as apresentações e debates na mesa-redonda “Jornalismo em Redes Digitais” com discussões sobre: Mediação da Participação do Público: o caso Eu q Fiz (Ricardo Oliveira, coordenador de mídias digitais da Rede Paraíba de Comunicação), As mídias abertas da América Latina e do mundo (Claudio Cardoso Paiva, professor da UFPB), Tecnologias móveis e jornalismo (Fernando Firmino da Silva, docente da UEPB), TV digital, construção do real e mediadores públicos (Águeda Miranda Cabral, professora da UEPB) e A contribuição do Jornalismo Científico nas Redes Digitais (Patrícia Rios, professora da UEPB e da Facisa).

"A terceira apresentação foi do professor da UFPB Cláudio Paiva e da jornalista e mestranda da UFPB, Marina Magalhães que comentaram seus livros lançados recentemente côo o e-book Afrodite no Ciberespaço e na sequência entrou no tema  “As mídias abertas da América Latina e do mundo” em que explicou sobre a latinidade, uma mediação conceitual importante que distingue o pragmatismo norte-americano do racionalismo europeu e dos fundamentalismos, ou seja, ela traduz um modo de ser e estar diante dos paradoxos da modernização. Para Cláudio, “a relação da América Latina com os sociais passam pelo viés da estética”, afirmou. E sobre as mídias abertas ele disse que são mais abertas do que a Indústria Cultural, uma vez que promovem a democratização da comunicação, empoderamento e cidadania digital, o que o fez sugerir como deveria ser o tema da palestra: “As mídias abertas e as mediações da América Latina”. No vídeo instalado abaixo, pode-se conferir a abertura da fala sobre as Mídias Abertas da América Latina:


http://www.youtube.com/watch?v=XH4mdcvt210

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Ano do Coelho começou Brown!

Simples, forte e arrebatador. O show de Regina Brown na Praia do Cabo Branco foi tudo! O Projeto Estação Nordeste antecipou a abertura do ano do coelho, que doravante, sucedendo ao tigre, vai reger o planeta no horóscopo chinês, com esmero, garra, determinação. Foi só alegria, elegância e muita ginga, para umas 20 mil pessoas, que aplaudiram a explosiva Margareth Menezes, na sexta feira, 07/01. Mas a noite foi abrilhantada com o pique, a beleza e a gostosura da voz de Regina Brown. Orquestra maravilhosa, nada fora do lugar. O filho da Brown arrasou tocando, e sua irmã, dona Rita, estava tudo, dançando. A Paraíba se inicia culturalmente em 2011 com a resplandescência destas cantoras maravilhosas. Nota 10 para a articulação inteligente da Prefeitura Municipal de João Pessoa fazendo uma programação artístico-musical muito massa para os paraibanos e turistas de todas as partes. Show de bola Chico Cesar participando na praça pública, cantando Mama África (com La Menezes) e todas as coisas boas, numa noite DUCA, minha gente. Nenhuma violência, só paz e felicidade: fazia tempo eu não via um astral tão pra cima. Isso é civilização, penso nisso como um início da desbrutalização das massas por parte dos gestores culturais. Sem mais delongas, quero apostar que isso é somente o começo de uma série de coisas boas que estão para pintar na área, no verão 2011, em João Pessoa. No sábado, 08/01, a festa ficou por conta de Sacal e Gabriel, o Pensador, que liberou ritmo-rap-letras inteligentes, gerando entusiasmo para platéia jovem respirando a brisa marinha (e muita fumaça). Na sexta feira, 14/01, no Ponto de Cem Réis (no centro da cidade), será a vez dos grupos Seu Pereira e Coletivo 401, e André Abujamra, o competente músico, filho do Antonio Abuzamra (o inesquecível “Ravengar” da novela Que Rei Sou eu). No sábado, 15/01, no Busto de Tamandaré, Gitana Pimentel e Ana Carolina prometem tocar fogo na praia a partir das 21h. Na sexta, 21/01, no Ponto Cem Reis será a vez de Fernanda Cabral, Uxia, Mawaca; no sábado, 22/01, na praia, vai ter o Clã Brasil e a grande diva brasileira, MARIA BETHÂNIA (!!!). Na sexta, 28/01, no Ponto Cem Réis, tem Toninho Borba e Zeca Baleiro, e fechando o circuito, no sábado, 29/01, no Busto de Tamandaré, Sex on the Beach e Manu Chao. É isso ae, Pão e Circo para todos! Mas ainda sob o impacto, da sexta passada, Beijos para você Miss Brown!

O ano do Coelho começou Brown!

Simples, forte e arrebatador. O show de Regina Brown na Praia do Cabo Branco foi tudo! Abriu o ano do coelho, no horóscopo chinês, com garra, determinação, elegância e muita ginga para ums 20 mil pessoas, que aplaudiram a explosiva Margareth Menezes. Mas a noite foi abrilhantada com o pique, a beleza e a gostosura da voz de Regina Brown. Orquestra maravilhosa, nada fora do lugar. A Paraíba se inicia culturalmente em 2011 com a resplandescência destas cantoras maravilhosas. Nota 10 para a combinação inteligente da FUNJOP, Prefeitura de João Pessoa e o Governo do Estado, fazendo uma programação artístico-musical muito massa para os paraibanos e turistas de todas as partes. Show de bola Chico Cesar participando na praça pública, cantando Mama África (com La Menezes) e todas as coisas boas, numa noite DUCA, minha gente. Nenhuma violência, só paz e felicidade: fazia tempo eu não via um astral tão pra cima. Isso é civilização, penso nisso como um início da desbrutalização das massas por parte dos gestores culturais. Sem mais delongas, quero apostar que isso é somente o começo de uma série de coisas boas que estão para pintar na área, no verão 2011, em João Pessoa. E dona Rita tava tudo dançando, Beijos para você Miss Brown!